Pois é... Ângela Ro Ro afirma que criou um romance com um ex-padre romeno, chamado Ninco Revendo. - Ele faz de mim o que ele quer, esse homem me deixa doida - disse a cantora à coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo. Ângela afirmou ter inventado o namoro com o ex-padre porque a "realidade nua e crua não daria conta de seduzir o público". A cantora definiu o suposto "namorado" como viril, interessante, longilíneo e dono de olhos penetrantes. - Acho que tô descrevendo o meu eu masculino, você não acha? - acrescentou. Ângela afirmou ainda estar muito apaixonada por "essa invenção". Mudando de assunto... Ela está de volta e continua vertiginosamente sincera, bluesy, insolente e divertida, porém, deixou de ser a troublemaker de plantão há algum tempo, mas continua cantando como poucas cantoras brasileiras conseguem, seja em standards de jazz (como All of me e Night and Day), ou estraçalhando numa composição ímpar de Caetano Veloso (como "Escândalo"). Aos 57 anos, Ângela acaba de lançar um disco ao vivo, pela Indie Records, no qual canta todas essas coisas do primeiro parágrafo e muitas outras, fechando com sua maior e mais influente interpretação, o clássico Amor, Meu Grande Amor. Também lançou um disco de inéditas, Compasso, 13º álbum de sua carreira, no final do ano passado. A musa de Cazuza e Renato Russo coloca um recadinho no encarte de seu novo álbum falando de como lhe aflige o "tormento do inédito". - Nada mais pode atormentar Ângela Ro Ro. "Isso é coisa de poeta", diz, com sua inconfundível risada debochada. "Quero dizer que tudo que é inédito, é insegurança. É fabuloso, depois que passa o tormento. Sabe que eu vou sempre ao Cristo Redentor? A última vez que fui, estava lá em cima e vi uma tormenta vindo do sul. Era um rolo compressor vindo pelo litoral, uma massa espessa, linda. A tormenta não é algo a se temer, não é uma expressão pejorativa. Vale a pena passar pela experiência, mesmo que seja só o ovo, e não o novo - finaliza.
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